Sobre o Autor



Meu nome é Jean Carlos, nasci em 1993 na cidade do Rio de Janeiro. Quando criança, tinha um pesadelo recorrente de que estava num deserto e vinha uma onda gigantesca atrás de mim, o que mais a frente você irá entender o motivo. Tive uma infância conturbada por consequência de um divórcio dos meus pais e devido a minha característica psíquica absorvia grande parte do estresse dessa situação. Lembro-me de que sempre que o estresse aumentava comigo, equipamentos eletrônicos em minha casa quebravam, seja equipamento de som, batedeira, liquidificador, video-game e outras coisas mais. Aliás, até hoje isto acontece, toda vez que passo por estresse os equipamentos próximos a mim ou quebram ou sofrem acidentes ou acontece algo que faz com que eles desapareçam. E tal fenômeno eu só pude entender quando minha consciência atingiu um estado de complexidade e conhecimento mais elevado.

Por volta dos 7 anos de idade, tive um problema físico no qual médico nenhum conseguia sequer dizer-me a causa. As extremidades de meu corpo (mãos e pés) inchavam a tal ponto que não era possível mexer ou utilizar. Minhas mãos inchavam de tal modo que não conseguia fechá-las. Fui em diversos tipos de médicos e cada um dizia uma coisa a minha família, mas nenhum deles foi capaz de curar isto e nenhum tipo de remédio foi capaz de resolver. Desde criança eu frequentava um centro espiritual e foi quando minha mentora espiritual pediu para que me levasse lá. Até hoje eu não sei o que ela fez, somente me lembro dela usar umas comidas e plantas enquanto fazia uma reza numa língua da qual não conheço. Após isso minhas mãos e pés nunca mais incharam nem um milímetro sequer.

Minha adolescência foi um misto de hiper curiosidade para com a vida e o Universo e depressão profunda. Sim, eu fui até o máximo do fundo do poço que você conseguir imaginar e o que me fazia insistir em viver era minha curiosidade exacerbada para todo tipo de ciência. Eu queria aprender absolutamente tudo! Tudo me fascinava. Aliás, até hoje eu quero aprender tudo. Assistia todo tipo de documentário fora do paradigma vigente (materialista e religioso) e lia todos os artigos na internet que achava.

Lembro de um dia, quando eu tinha uns 13 anos de idade e eu estava no meu quarto, comendo pão e leite com chocolate e assistindo ao documentário “Alienígenas do Passado” no Discovery Channel. Um parente que estava em minha casa passou pela porta do meu quarto e disse: “Jean, por que você fica assistindo essa mentirada toda?” Naquele momento eu já começava a perceber o quão distante eu estava do senso comum. Eu pensava comigo mesmo: “Gente, isso é tão óbvio e claro. Como esse povo não consegue perceber?”

Fui criado numa família católica e desde criança eu sentia que não poderia conversar sobre nada do que eu estava aprendendo com ninguém. Cresci numa família cuja religião predominante era as Cristãs, mais comumente a católica. Eu nunca gostei de ir para Igreja, na verdade eu odiava com todas as minhas forças. Mesmo criança eu já sentia que algo dentro de mim abominava o que os sacerdotes do catolicismo pregavam. Por outro lado, eu gostava da energia de Cristo, O Mestre. Foi quando fui forçado a fazer catecismo que comecei a questionar tudo o que a professora do catecismo e o padre falavam. Eu achava absurdamente ridículo e infantil eles pregarem que Deus proibia os seres humanos de beijar na boca. Pensava comigo mesmo: Se Deus proíbe isso, ele é um perfeito idiota e burro. No fundo eu sentia que aquilo que estava sendo pregado na Igreja não era Deus, mas somente as projeções psíquicas das professoras e padres cheios de traumas, tabus, crenças limitantes e desejos reprimidos.

Lembro-me de um dia ter ido conversar com minha mentora espiritual e ela disse a todos presente: “O Jean não sabe se é católico, evangélico ou macumbeiro”. Naquela época eu estava questionando tudo e indo em todas as religiões tentando descobrir o que era o certo.

O estopim de uma das minhas revoluções internas (sim, eu tive muitas) foi quando eu estava perto dos 16 anos de idade e vi uma notícia de uma mulher que havia sido violentada e morta. Lembro-me perfeitamente de gritar “O que Jesus está esperando para voltar e dar jeito nisso?” e logo em seguida dar um soco na TV. Até hoje eu não sei como a TV não quebrou na minha mão. Eu nunca admiti violência contra mulher ou criança. Mesmo quando criança, quando sabia de alguma notícia de violência contra mulher ou criança, eu me sentia extremamente revoltado a ponto de socar as paredes. A partir desse dia, entrei num processo de catarse forte. Todas as noites eu ficava acordado questionando todos os dogmas religiosos que haviam enfiado na minha cabeça e chorando copiosamente. Questionar a si mesmo é doloroso. Depois de algumas semanas, sem perceber eu estava entrando em outra Matrix (ilusão) criada pelo principado das Trevas que ainda estão no planeta Terra: o Ateísmo, também conhecido como materialismo. A partir desse momento, afundei numa depressão inacreditável. Nesse momento, eu estava vivenciando o que eu sonhei centenas de vezes quando criança. Lembra do sonho no deserto fugindo da onda gigante?

Um resumo sobre o simbolismo do sonho: O deserto é o símbolo da secura e sol escaldante. O deserto é o Arquétipo da predominância da terra seca sendo queimada pelo sol intenso. O Sol representa o princípio masculino (racionalidade, Ego) e a terra representa o princípio feminino material. A Terra é a materialidade da vida. O ateísmo é o materialismo racional; é a terra seca sendo queimada pelo sol. A onda gigante que me perseguia representava Deus, O Todo. Oceano é o símbolo do Todo. O sonho era uma previsão sobre uma fase de minha vida que eu precisaria passar. Eu era Ateu, mas o Todo estava vindo atrás de mim com força total, pronto para me derrubar e me virar do avesso.

Apesar de Ateu, minha curiosidade nunca se esgotava. Depois de um tempo eu percebi que eu sempre tive uma presença em mim que me guiava. Algo que é impossível de explicar em palavras. Era como se uma mente que não era eu estivesse dentro de mim me guiando, aliás, isso ainda perdura até hoje. Nessa fase de minha vida eu era extremamente arrogante, maldoso e depressivo. Eu estava aprendendo hipnose e decidi usar esta ciência para conseguir prazer em minha vida independente do que acontecesse com os outros. E assim eu comecei a fazer, sem me dar conta de que isso era ridículo.

Foi quando, pouco tempo depois, conheci um senhor paulista na internet que mudou minha mente e mais uma vez entrei num processo de catarse, mas dessa vez foi prazeroso porque eu estava saindo das trevas e indo para a luz.

Na minha adolescência eu estudei diversos assuntos como: sociologia, psicologia, psicanálise, hipnose, economia, astrofísica, história, antropologia, física, matemática, “teorias da conspiração” (que de conspiração não tem nada), extraterrestres, religião, filosofia e outras mais que não me recordo o nome no momento. Lembro-me de ir para a rua com um amigo bater bola e conversar sobre o comportamento de buraco negro, buraco de minhoca, espaço-tempo, história de Jesus e outras coisas. Eu conhecia muitas coisas, mas não conseguia encaixar uma na outra. Descobri a existência do Ego com 17 anos e fiquei extremamente triste porque não sabia da existência da Centelha Divina e achava que estava condenado a ser escravo dos meus instintos.

Imagine que você tem um quebra-cabeças enorme com todas as peças, mas você não sabe encaixar uma peça na outra e sequer tem uma mesa para colocar as peças e montar. Este senhor paulista foi quem me deu a mesa e me disse: “essa peça monta com essa, que monta com essa, que monta com essa...”. Lembro-me de estudar as palestras dele sem parar, dia após dia, e estudava os temas que ele abordava. Eu estava em êxtase! O mundo fazia sentido agora! Eu fazia sentido agora! Minha existência tinha adquirido um significado. A partir desse momento comecei a estudar mais, porém ainda não sabia exatamente o meu propósito de vida. Ainda não sabia o que eu tinha vindo fazer nesta encarnação.

Foi quando decidi, por força de meus instintos animais, voltar a ver minha mentora espiritual. Eu estava há anos sem ir vê-la devido ao meu momento em que estava no deserto. Lembro-me perfeitamente do dia em que voltei a encontra-la e a primeira coisa que ela me disse foi: “finalmente você ouviu o meu chamado!”. Minha conversa com ela foi fenomenal. Muitas das coisas que ela me disse só fizeram sentido um ou dois anos depois da conversa. Em outras palavras, ela inseriu comandos em minha mente que serviram de ferramentas dois anos depois de ter conversado com ela! Até hoje eu fico chocado com a inteligência dos mentores espirituais. Essa conversa estranhamente me conduziu a encontrar o meu propósito de vida. A partir daquele dia eu fui descobrindo aos poucos o que eu vim fazer aqui neste planeta lindo. Para simplificar o meu propósito de vida vou te contar uma pequena estória:



Certo dia, um jovem estava buscando um tesouro em ouro que valia bilhões na moeda de sua época. Havia sacrificado muito de sua vida na busca desse tesouro e muitos não acreditavam que ele poderia encontra-lo. Em sua busca, ele se deparou com um lago enorme no qual tinha certeza de que o tesouro estava do outro lado daquele lago colossal. De repente, o jovem viu um senhor de barba branca numa canoa na beira da lagoa e foi falar com ele. O jovem chegou perto do senhor e disse:

- Meu senhor, eu preciso chegar do outro lado deste lago, mas não tenho condições de fazer isto e nem sei como poderia fazer.

O senhor disse:

- Não se preocupe meu jovem, eu sou o barqueiro daqui e conheço os quatro cantos deste lugar. Vou te levar até o outro lado.

O jovem entrou no barco e o senhor começou a remar. De repente, o jovem percebeu que havia uma palavra escrita em cada remo e ficou curioso. Chegou mais perto e percebeu que num dos remos estava escrito a palavra “Conhecimento” e no outro remo estava escrito “Fé”. Intrigado o jovem perguntou: “Meu senhor, por que está escrito essas palavras em seus dois remos?”

O senhor deu um leve sorriso, parou a canoa em meio ao lago e deu um dos remos na mão do jovem, o remo que estava escrito “Conhecimento”. Olhou para o jovem e disse: “Tente conduzir a canoa até o outro lado usando este único remo". O jovem remou, remou, remou e a canoa começou a rodopiar sem sair do lugar. O barqueiro deu uma gargalhada que ecoou no fundo da lagoa, pegou o remo da mão do jovem, deu o outro remo que estava escrito “Fé” para o jovem e pediu a ele que tentasse conduzir a canoa até o outro lado com aquele outro remo. Novamente o jovem remou, remou, remou, remou e a canoa começou a rodopiar sem sair do lugar. Após outra gargalhada, o senhor olhou para o jovem e disse: “A canoa só pode ir para frente se usar esses dois remos. É assim que você irá encontrar seu tesouro.



É por isso que eu estou aqui. Este é meu propósito de vida. Seja bem-vindo ao meu mundo.

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